sábado, 14 de setembro de 2013

OS BENEFÍCIOS DA BATATA-DOCE

A batata doce pode ser uma boa opção para todos os momentos de uma refeição. Cultivada na Ásia e na América Latina, ela não tem nada a ver com a batata inglesa: mesmo com o nome familiar, as duas não partilham da mesma identidade. A primeira é uma planta perene, enquanto a segunda é um tubérculo. Em um regime que visa o emagrecimento ou para aumentar as energias, a batata doce sai à frente na disputa.
Suas variedades são muitas, podendo chegar a 500 espécies. Na cozinha, é comum ver sua variedade mais alaranjada. Ainda assim, de maneira geral, a batata doce é um coquetel de vitaminas A, B2, B5, B6 e C. Uma compilação ideal para manter os benefícios do sol à flor da pele, mas também para lutar contra a diabetes e a hipertensão.

O tubérculo possui também cobre, manganês e antioxidantes. Além disso, ela possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura. Mais importante ainda, o consumo de batatas doces é recomendado por médicos por suas substâncias antimutagênicas, que ajudam a prevenir a formação de células cancerígenas.
A alimentação é muito importante na rotina de qualquer atleta, principalmente uma dieta rica em proteínas e carboidratos. Sem os nutrientes necessários, o corpo não consegue reconstruir o tecido muscular que foi danificado durante o treino e consequentemente ao invés de ganhar massa muscular à pessoa acaba perdendo. 
Um alimento que deve ser inserido no cardápio da maioria dos praticantes de musculação é a batata doce. Mais consumido entre o norte e o nordeste do Brasil, ela incrementa a dieta de quem treina pesado e busca a hipertrofia. O sucesso desse alimento está no baixo índice glicêmico (IG), pois esses alimentos liberam lenta e gradualmente a energia contida neles, evitando assim os “picos” de insulina no sangue e o acúmulo de gordura. Além de proporcionar maior sensação de saciedade.


A batata doce é considerada uns dos principais fontes de carboidrato, e é colocada nas dietas junto com o peito de frango que é um dos principais fontes de proteína. O indicado é consumi-la durante o dia, entre uma e duas horas antes dos treinos de peso. Além do baixo índice glicêmico, a batata doce possui alta taxa de vitamina A, que age como antioxidante e atua na manutenção dos ossos, tecido epitelial e sistema imunológico. É rica também em vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, ferro, potássio e fósforo. Cada 100g de batata doce tem em média 116 calorias – 1,16g de proteínas, 30,10g de carboidratos e 0,32g de lipídios.

REFERÊNCIAS:
 - http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/08/conheca-os-beneficios-da-batata-doce-4240284.html
                     
    -http://academialevadaaserio.blogspot.com.br/2013/06/os-beneficios-da-batata-doce_6885.html

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A HISTORIA DE EMIL ZÁTOPEK, a locomotiva humana

Bom pessoal depois de um certo tempo sem fazer postagens voltamos com força total mesmo. E para isso vamos hoje falar de um dos maiores nomes do atletismo e um dos maiores fenômenos que revolucionaram os métodos de treinamento no atletismo em suas categorias. Então vamos falar de Emil Zátopek, mais conhecido com a Locomotiva Humana.


Aos 15 anos, após terminar a escola secundária, Emil saiu de casa para trabalhar na fábrica de calçados Bata. Lá ele recebia casa e comida, trabalhava durante o dia e estudava na escola industrial à noite. Clubes e fábricas participavam ativamente de competições. Mesmo assim, ele só começou a correr em 1941, aos 19 anos, porque foi obrigado. Era o seu último ano como aprendiz de técnico em química de plásticos na fábrica e a participação na corrida anual de 5 km era obrigatória.

Tudo poderia ter ficado por aí, não fosse o fato de um popular atleta do clube de atletismo da cidade, que ficava próximo da fábrica, ter visto nele um grande potencial. Emil só interessou-se em participar dos treinos quando prometeram-lhe um agasalho e sapatos de corrida. Ele gostou do reconhecimento, mas especialmente da possibilidade de fugir da rotina da fábrica.

Após o primeiro ano, quando aprendeu os rudimentos do treinamento esportivo, Emil começou a mostrar o seu espírito independente e a experimentar, indo contra os preceitos do seu técnico, que acabou por deixá-lo livre para criar. Sempre uma mente inquisitiva na busca de novas formas para melhorar o seu desempenho, ele ouviu sobre o treinamento intervalado utilizado pelo treinador alemão Woldemar Gerschler.

Com 1,70 m de altura e 54 kg, o seu estilo de correr nunca foi elegante. Os ombros curvados, a boca aberta, a língua de fora, a cabeça para trás balançando de um lado para o outro, os braços cruzando em frente ao peito e uma expressão de agonia faziam pensar que ele cairia exausto a qualquer momento. Por causa da II Guerra Mundial, nos primeiros cinco anos de sua carreira, Zátopek só competiu na Tchecoslováquia. No final da guerra, foi aceito na Academia Militar de Praga. Lá, com muito prazer, descobriu que poderia viajar para o exterior representando o seu país e que os seus superiores queriam que ele treinasse.



Emil estreou no cenário internacional ao chegar em quinto lugar nos 5.000 m no Campeonato Europeu de 1946, em Oslo, com 14min25,8s. O ídolo das corridas de fundo era Viljo Heino, recordista mundial dos 10.000 m e o último grande nome de uma famosa dinastia de finlandeses voadores. Ao vê-lo pela primeira vez, Zátopek ajoelhou-se e tocou-lhe as pernas em sinal de admiração.

Naquele mesmo ano veio a primeira vitória internacional, nos 5.000 m, em Berlim. Ver que podia correr entre os melhores do mundo encorajou-o a treinar mais forte e a inovar mais. Decidiu que, ao contrário da praxe da época, não pararia no inverno. Isto significava enfrentar o frio europeu e correr na neve.

Por falta de sapatos adequados, Emil encontrou nas botas militares uma solução prática. "Onde eu arranjaria 600 a 1.000 coroas naquela época para comprar sapatos de corrida, que nem eram bons para correr na neve e nas florestas onde eu treinava?", comentou ele muitos anos mais tarde. "Com as botas, eu podia passar sobre as pedras sem machucar os pés e, quando gastavam, era só trocar por outras no quartel. Do ponto de vista técnico, elas eram deficientes, mas protegiam os pés e obrigavam-me a alongar a passada na neve."

Zátopek possuía grande motivação, que o fazia descobrir reservas insuspeitadas de energia. Para ele, um bom desempenho era apenas o resultado dos treinos em condições adversas. A sua filosofia era treinar tão forte quanto possível para que a competição parecesse fácil.

O treinamento de inverno deu frutos. Em sua primeira prova de 5.000 m na temporada de 1947, espantou o mundo com um tempo de 14min8,2s, então a segunda melhor marca de todos os tempos. Depois, em Helsinque, derrotou Heino em casa, nos 5.000 m, terminando o ano invicto e ranqueado como o primeiro do mundo naquela distância.


O primeiro recorde mundial veio no início da temporada de 1949, nos 10.000 m, durante o Campeonato das Forças Armadas, em Ostrava, na Tchecoslováquia. "Na altura dos 6 km, já sem adversários, fui avisado pelos alto-falantes que estava em ritmo superior ao recorde de Heino. A torcida começou a pedir o recorde. Eu senti-me forte e corri para 29min28,2s", contou depois Zátopek. Ele quebrou a marca de Heino em 7,2 s e tornou-se o primeiro não-finlandês recordista dos 10.000 m desde 1921.

O seu rosário de recordes mundiais iniciou em 1949 e estendeu-se até 1955. Muitos deles ocorreram em competições oficiais. Mas dois foram encomendados pelo governo comunista. Acostumada a dominar o mundo das corridas de fundo nos últimos 40 anos, a Finlândia exigiu reação. No dia 1 de setembro de 1949, Heino baixou a marca de Zátopek em 1 s. Ao saberem da notícia, os superiores do tenente Emil pediram que ele tentasse recuperar o recorde "para a honra do povo tcheco".

A 23 de outubro ele triturou o recorde de Heino, correndo os 10.000 m seis segundos mais rápido do que o finlandês, em 29min21,2s. O segundo colocado chegou quase três voltas atrás. Apesar de várias tentativas, Heino nunca mais conseguiu recuperar o recorde mundial.

Mas a temporada de 1950 ainda não acabara. Emil tinha pela frente o Campeonato Europeu de Atletismo, o mais importante acontecimento atlético mundial da época depois dos Jogos Olímpicos. Duas semanas antes da competição, ele foi hospitalizado por intoxicação alimentar ao comer carne de ganso estragada. Enfraquecido, os médicos recomendaram-lhe repouso total.

Tanto treino resultou na conquista do recorde mundial da hora de uma forma assombrosa. No Campeonato Nacional das Forças Armadas, em Praga, ele abriu vencendo os 10.000 m e seguiu correndo sozinho para quebrar o recorde de Heino. Cobriu 19.558 m em uma hora e prosseguiu até completar 20 km em 1h1min15,8s, também em tempo recorde.

Depois de Melbourne, Emil competiu mais uma temporada. Recuperou a boa forma, mas os anos de treinamentos exaustivos começavam a pesar e ficava cada vez mais difícil reproduzir as enormes cargas de trabalho com que acostumara-se. Após vencer uma corrida de cross-country em San Sebastian, na Espanha, resolveu retirar-se das competições em 1957, aos 35 anos de idade e doze de carreira internacional.


Em 1968, Zátopek tinha o posto de coronel do Exército quando as tropas do Pacto de Varsóvia invadiram a Tchecoslováquia, episódio conhecido como a Primavera de Praga. Numa manifestação na Praça Wenceslas, tomou o microfone e falou contra a presença de tanques soviéticos. Depois correu entre eles distribuindo panfletos anti-soviéticos.

Então um ativista político em favor da liberalização do país, preconizada pelo primeiro-ministro Alexander Dubcek, fez críticas abertas à União Soviética, que não dava a seus aliados “ar para respirar”. Ele era “comunista, sim, mas, acima de tudo, um tcheco”. Ousou mesmo dizer que a URSS deveria ser impedida de participar dos Jogos Olímpicos do México.

Como punição, em 1969, ele teve a sua patente de coronel cassada, foi expulso do Exército e do Partido Comunista, impedido de viajar ao exterior e de trabalhar em Praga. Tornou-se proibido falar o seu nome nos países da Cortina de Ferro. Zátopek só tinha licença para executar trabalhos manuais. A fim de sustentar-se e à esposa – não tinham filhos – precisou submeter-se a serviços de vigilância e faxina, inclusive de latrinas

Em 1976, foi reabilitado. O Ministério do Esporte, aproveitando o seu conhecimento de línguas estrangeiras, empregou-o como “espião esportivo”, incumbindo-o de traduzir publicações à procura de ensinamentos de técnicos estrangeiros. Ficou no Ministério até 1982, quando permitiram que se aposentasse. Algum tempo depois foi chamado de volta para ajudar na preparação de filmes documentários sobre esportes.

Em 1975, Zátopek recebeu da ONU o Prêmio Pierre de Coubertin, por promover a prática sadia do esporte. Mesmo assim, o casal continuava desprivilegiado pelo governo. Durante anos a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) tentou homenageá-lo, mas a autorização para a viagem era sempre negada. Finalmente, no fim da década de 80, o presidente da IAAF, Primo Nebiolo, viajou a Praga para condecorá-lo.


Sempre foi assim, até a sua morte, em 21 de novembro de 2000. Em seu último ano de vida, Emil foi hospitalizado três vezes no Hospital Militar Central, em Praga. Primeiro, devido a uma fratura de fêmur. Depois, no dia 4 de setembro, uma infecção viral originou uma pneumonia, da qual ele recuperou-se, mas ficou enfraquecido. Finalmente, um derrame cerebral, sofrido no dia 30 de outubro, levou-o de volta ao hospital. A seriedade do derrame afetou o coração, os rins e os pulmões. Morreu de apoplexia cerebral, deixando viúva Dana Ingrova Zátopeková, a sua companheira ao longo de 52 anos.



A sua morte provocou manchetes e editoriais relembrando os seus feitos dentro e fora das pistas nos maiores jornais do mundo. Os seus 18 recordes mundiais e 51 recordes tchecos, a conquista da tríplice coroa, as quatro medalhas olímpicas de ouro e uma de prata, os três títulos de Desportista Mundial do Ano (1949, 1951 e 1952) – concedido por votação pelos cronistas esportivos de 38 jornais do mundo – a sua grandeza como ser humano e inovador do treinamento esportivo receberam menção nos mais diversos idiomas.

O corpo do tcheco voador foi velado durante vários dias no Teatro Nacional, em Praga. Segundo os jornais tchecos, cerca de um milhão de pessoas – quase um décimo da população do país – passou por lá para a derradeira despedida. Ao sair do teatro, rumo ao cemitério, o caixão coberto com a bandeira nacional recebeu o aplauso de milhares de pessoas e uma salva de tiros disparada em sua homenagem. Alain Mimoun, com 80 anos, amigo querido e eterno adversário fez questão de estar presente. Lasse Arturi Viren, bicampeão olímpico (1972-1976) dos 5.000 m e 10.000 m e ex-recordista mundial em ambas as distâncias, representou a Finlândia.


Quadro de medalhas que adquiriu ao longo da hua careira no atletismo

REFERÊNCIAS: http://www.remolivre.com/emil_zatopek.htm                                             José Luiz Emerim: opefa_remo@yahoo.co                                                                                          Wilson Reeberg: wilsonreeberg@uol.com.br

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

04 RAZÕES QUE COMPROMETEM O CRESCIMENTO MUSCULAR



Por mais que não queiramos aceitar, a perda e gordura e o ganho de massa muscular ainda continuam sendo um processo lento. E fica ainda mais lento quando atropelamos alguns quesitos importantes. Os atletas que não conseguem obter um resultado satisfatório em seu treinamento e consequentemente em seus resultados, tanto no ganho de massa muscular como perda de gordura, sempre são movidos por maus hábitos.

Foi pensando nisso que resolvi criar este artigo com os quatro erros mais comuns dos atletas que não conseguem os resultados dos seus sonhos.

MÁ ALIMENTAÇÃO.
Como anda a sua dieta? Tem comido com qualidade ultimamente? Aposto que tenha bebido aquela cervejinha, aquele refrigerante, e a lanchonete tem visitado ela com frequência?
Espero que as perguntas acima não faça parte de sua rotina diária, pois uma boa alimentação corresponde a uma excelente base de sustentação para a formação e visualização dos músculos.
Uma alimentação rica em carboidrato, gorduras, e principalmente de proteína é a chave para o crescimento dos músculos.
Não coma alimentos com nutrientes vazios, você só estará prejudicando seu desenvolvimento muscular, e consequentemente sua própria saúde.


FALTA DE DESCANSO.

O músculo é que nem um pão, você amassa e amassa, e quando ele já estiver bem espancado, ele é posto para descansar, e é nesse descanso que ele ganha forma e volume, ou seja, ele fica maior.
Como já disse o músculo é que nem um pão, só que invés de amassa-lo, você ira destrói-los com os exercícios.

É a partir de então que tudo começa. O músculo, assim como o pão, é posto em repouso, para que tome forma e volume. Somente com o descanso, adequado é que isso será possível, pois como já é de praxe conhecermos, músculos não se ganha na academia, músculo se consegue em casa descansando, a academia tem o papel apena de estimular o músculo  para que ela cresça com o descanso.


POUCA INTENSIDADE NOS TREINOS.

Boa parte dos atletas ainda insistem no famoso 3×10, não estou dizendo que não funciona, essa é uma técnica usada a muito tempo, e se ainda esta sendo usada é porque ainda surte efeito.

O problema é que no mundo atual, rapidez nos resultados é fundamental, e esse 3×10 traz resultados, a meu ver, muito lentos. Portando ela não se encaixa na velocidade do mundo moderno.

FST-7, DROP SET, PIRÂMIDES e outras técnicas então cada vez mais tomando de conta das academias, pois são métodos que levam os músculos a um trabalho de intensidade muito grande, elas definitivamente destroem os músculos, para que os mesmos se reconstruam com mais volume e força na expectativa de suportar o próximo treinamento, que com certeza tende a ser ainda mais forte.



FALTA DE MOTIVAÇÃO.

É normal em alguns momentos o atleta ficar desmotivado, isso é causado principalmente pela falta de resultado, em algumas pessoas essa falta de motivação é tão profunda, que chegam a desistir da academia.
Mais uma coisa é certa, esta situação é contornável, e pode ser resolvida de diversas formas, os exemplos anteriores, são perfeitos para superar esse, digamos, trauma na cabeça do atleta.

A partir do momento que o atleta volta a crescer, a motivação cresce junto. Os resultados são a chave para a maioria dos problemas dos atletas. Se tem resultado, tem motivação, se tem motivação tem resultados, a formula é bem simples. Basta ter como base as razões citados anteriormente.

Referênciashttp://www.academiatreinopesado.com/04-razoes-que-comprometem-o-crescimento-muscular/

segunda-feira, 24 de junho de 2013

ATLETAS HISTORICOS NO ATLETISMO

Hoje vamos contar um pouco mais sobre a carreira espetacular e implacável de um dos maiores atletas que o atletismo já presenciou chamado de Serguei  Bubka. Contaremos aqui sua trajetória ate a gloria eterna neste esporte.



Serguei Nazarovitch Bubka nascido em 4 de dezembro de 1963)é um ex-atleta ucraniano especializado em salto com vara. É considerado por muitos o maior saltador com vara de todos os tempos, cujos destaques na carreira são as seis vitórias consecutivas no Campeonato Mundial de Atletismo a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1988 e a quebra de 35 recordes mundiais de salto com vara  sendo 17 ao ar livre ( outdoor) e 18 em recintos fechados (indoor).

Em 1981 seu nome saiu do anonimato internacional quando foi o sétimo do Campeonato Europeu Júnior. A esta altura, seu potencial causava admiração. De fato, apesar de ter se classificado como oitavo no campeonato nacional, o treinador da equipe soviética, Igor Ter-Ovanessian, incluiu-o na seleção que participaria no primeiro Campeonato Mundial de Atletismo, em Helsinki, em 1983.

Lá saltou para a fama. Com uma altura de 5,70 m, conseguiu o campeonato mundial na primeira edição dessas competições. A partir daí se empenhou para mostrar que seu título não tinha sido conseguido por acaso. Melhorou ano após ano. Em 1984 conseguiu seus primeiros recordes mundiais. O primeiro em competições em ambientes fechados estabelecendo uma marca de 5,81 metros, que quebrou posteriormente em três ocasiões. Logo, ao ar livre, marcou outro com 5,85 m, que ele mesmo superou quatro vezes. Naquele ano bateu nove recordes mundiais, no total.

Tudo teria sido perfeito se o bloco comunista não houvesse boicotado os Jogos Olímpicos de Los Angeles. Provavelmente, essa teria sido sua primeira medalha olímpica. Mas ele soube esperar e quatro anos depois, em Seul, e a ganhou. Sucederam-se os campeonatos mundiais. Até ao de Sevilha, ganhou todos: Roma 87Tóquio 91, Estugarda 93, Gotemburgo 95 e Atenas 97.

A hegemonia de Bubka parecia inabalável. Teve seus altos e baixos, mas se recuperava quase de imediato. Em competições sob teto, seu recorde foi batido pelo francês Thierry Vigneron (5,85 m em 1984) e pelo americano Billy Olson (5,86 m em 1985). Vigneron superou ao ar livre a marca de Bubka, impondo a sua própria, de 5,91 m, superior em um centímetro. Mas dez minutos depois Serguei mostrou sua garra ao chegar três centímetros mais alto e deixar em segundo o francês.
Referências:     - http://pt.wikipedia.org/wiki/Serguei_Bubka
                                 - http://www.iaaf.org/athletes/ukraine/sergey-bubka-365
                                 - http://www.olympic.org/mr-sergey-bubka
                                 - http://www.youtube.com/watch?v=JlnAFsMh44g

sábado, 15 de junho de 2013

HISTORIA DO ATLETISMO




O Atletismo é a forma mais antiga de um desporto organizado.   Na realidade, trata-se de uma mistura de vários desportos, que engloba as corridas, os saltos e os lançamentos. É um esperte que vem dos tempos de outrora em que correr, saltar e lançar eram encarados como uma aprendizagem vital na caça e na guerra. Há indícios de que a origem do atletismo ocorreu por volta de 4 mil anos atrás no Egito Antigo, onde, corrida entre homens eram realizadas.

Os romanos continuaram celebrando as provas olímpicas depois de conquistar a Grécia no ano 146 a.C. No ano 394 d.C. o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram competições organizadas de atletismo. Restauram-se na Inglaterra em meados do século XIX, e então as provas atléticas converteram-se gradualmente no esporte favorito dos ingleses.

Em 1896 iniciaram-se em Atenas os Jogos Olímpicos, uma modificação restaurada dos antigos jogos que os gregos celebravam em Olímpia. Mais tarde os jogos celebraram-se em vários países com intervalos de quatro anos, exceto em tempo de guerra. Em 1912 fundou-se a Associação Internacional de Federações de Atletismo.           
A IAAF é o organismo reitor das competições de atletismo a escala internacional, estabelecendo as regras e dando oficialidade às melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas.

Na definição moderna, o atletismo é um esporte com provas de pista (corridas rasas, corridas com barreiras ou com obstáculos, saltos, arremesso, lançamentos e provas combinadas, como o decatlo e heptatlo); corridas de rua (nas mais variadas distâncias, como a maratona e corridas de montanha); provas de cross country (corridas com obstáculos naturais ou artificiais); e marcha atlética. 
O atletismo, sob forma de competição, teve sua origem na Grécia. A palavra atletismo foi derivada da raiz grega, “ATHI, competição”, o princípio do heroísmo sagrado grego, o espírito de disputa, o ideal do belo etc. – o que se chamou de espírito agonístico. Surgiram então as competições que foram perdendo o caráter de religiosidade e assumindo exclusivamente o caráter esportivo.

A história do atletismo é muito bonita, pois que se inicia com a própria história da humanidade, quando o homem primitivo praticava suas atividades naturais para sobrevivência. Chega mesmo a se confundir com a mitologia, quando observamos o período da Antiguidade Clássica, com os Jogos Olímpicos que deram origem aos atuais Jogos Olímpicos da Era Moderna, que trazem como reminiscência cultural mais marcante a figura de Discóbulo de Miron.





REFERENCIAS:
- LIVRO: A História dos Esportes, Orlando Duarte, 4ª ed. Editora Senac, SP, 2004.
- SITE: Fundação Internacional de Atletismo - http://www.athleticfoundation.org/
- SITE: Travinha Esportes- http://www.travinha.com.br/
- SITE: WIKIPEDIA- http://pt.wikipedia.org/wiki/Atletismo